Após flertar fortemente com a música eletrônica em seu último álbum, a banda voltou a águas conhecidas - FADELESS tem muito do estilo de seus trabalhos anteriores, os quais constituem o aspecto da banda após a estreia major.
O riff que inicia a música principal do single é cativante aos ouvidos acostumados ao som da banda. Admito que através da prévia revelada antes do lançamento, eu esperava algo mais pesado e rápido, mas não foi isso que encontrei nos quatro minutos da canção. FADELESS é agradável, e após escutá-la algumas vezes é possível cantarolar sua letra junto à voz de Ruki. O solo de baixo executado ao fim da música é inesperado e muito bem-vindo.
QUIET é a minha menos favorita do single. Isso deve-se à minha chatice com relação a músicas lentas. Não me soa muito diferente de outras canções lentas já lançadas pelos rapazes. Tem seus momentos com pausas na guitarra e variações na bateria, merecendo algum mérito, certamente.
A faixa que encerra esse single não foge à atmosfera criada pelas músicas anteriores, e DIVISION parece não ter sido esquecido, o que é bom, afinal a banda realizou um belo trabalho incluindo elementos eletrônicos de forma massiva no álbum. FORBIDDEN BEAVER tem um pouco dessa energia, ao menos quando começa. Após uma entrada eletrônica, a canção mostra ter o mesmo estilo da música principal do single, mas cria um ambiente mais pesado, chamando a atenção. Seu solo com fim demorado acompanhado de bateria frenética garante um encerramento digno ao novo lançamento da banda.
Os membros do the GazettE mostraram que não esqueceram o que faziam em seus primeiros anos como banda major, e que também não esqueceram do último álbum. Será FADELESS uma prévia do que está por vir no álbum que está por vir? Apenas outubro dirá.
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